Uma das características marcantes do ser humano é o apego. Estabelecemos vínculos profundos com as pessoas que amamos e também consideramos os nossos objetos pessoais como uma extensão de nós mesmos e da nossa personalidade. Por esse motivo, é fácil compreender porque o desapego material é uma extrema dificuldade para muitos de nós.
Mas, precisamos entender que o ato de desapegar não significa abrir mão de si mesmo. Ele não é sinônimo de desinteresse ou indiferença, muito pelo contrário. Ao deixarmos ir aquilo que já não acrescenta mais em nossas vidas abrimos espaço para que novas coisas e momentos surjam, fazemos a energia contida nos nossos objetos circular!
Quem nunca sentiu uma espécie de satisfação ao observar o guarda roupa com espaço livre? Ou ter uma decoração mais clean após retirar alguns itens? Garanto que, durante o período de isolamento, você não resistiu e dedicou algumas horas para organizar os armários! Descobriu roupas esquecidas, compradas por impulso naquela promoção irresistível (ainda com a etiqueta da loja!), outras que não servem mais ou que já não têm o mesmo apelo de antes. Pense que as peças que você tanto usou podem continuar cumprindo a sua missão, fazendo outras pessoas felizes! Elas irão participar de outra história, aproveitadas em outro corpo ou local! Além disso, você terá cabides livres para receber peças novas e recomeçar o ciclo!
O desapego é um exercício. Quando você conseguir tirar proveito dele, irá transformá-lo em um hábito saudável, inclusive dando a sua contribuição para a sustentabilidade! Pense nisso, mergulhe no guarda-roupa e abra espaço para o novo!
Nas próximas semanas, ensinaremos como calcular o valor de suas peças.
Aguarde!
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